terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Em chamas

Fogos reacendem no céu esperanças de um mundo melhor, de uma vida melhor. Enquanto isso, quem somos nós?
O que queremos, o que fazemos?

Como tornamos possíveis os nossos sonhos e vontades?
Quanto desistimos de nossos medos, de nossas impossibilidades bem pensadas e 
possibilidades mal calculadas?

O quanto esperamos por nossos desejos?
O quanto fazemos por nós mesmos?

Que em nossos corações explodam vontades, mudanças e atitudes nesse novo ano.
Que nossos corpos se movam em direção aos nossos sonhos.
Que estejamos dispostos a nos dar chances, a abrir a mente e receber novas oportunidades.

Que façamos o nosso melhor e independente de todas adversidades, que façamos nosso caminho e tomemos nossas responsabilidades diante da nossa própria vida.

Feliz 2014!

2013 - 2014. Preparados?

       Fim de ano e este é mais um texto falando disso. Um clichê que gosto, já que é neste texto que coloco reflexões sobre todo um ano, já que na escrita encontro um outro modo diferente de "pensar" sobre mim e o que me aconteceu.
      O ano de 2013 foi cheio e intenso para mim. Começou muito bem, em uma viagem maravilhosa, no México e visitando as belas pirâmides do Sol e da Lua e Acapulco. Em contra partida, a decepção da falha. Decepção essa que logo virou reflexão.
       Por quê dar tanto valor a uma prova, passar meses e meses estressada, como se aquela fosse a única oportunidade, como se aquela prova fosse definir o quanto sei e quem eu sou?
       Bobagens! Porém, bobagens às quais damos valor demasiado. Bobagens que me levaram a passar um último ano escolar (2012) terrível e cansativo, sem um bom aprendizado, sem muito valor. Bobagens que me levaram de excelente aluna a medíocre, por me preocupar mais com notas do que com meu bem estar.
       Entregue a bomba das notas do Enem e meu fracasso em entrar na única universidade para qual havia prestado vestibular, chegou o momento de rever minhas prioridades. Prestei o vestibular para uma faculdade particular, também tirei uma nota terrível, mas nesta eu passei. Ganhei mais um semestre medíocre, mas desta vez, foi aprendendo, foi me rebuscando, foi me entendendo. Analisei no que eu errava, fui percebendo melhor meu stress, fui recuperando a vontade de estudar de forma séria e não para prova ou qualquer coisa do tipo, ganhei novas pessoas boas em minha vida e fui recuperando a minha tranquilidade e vontade de fazer as coisas sem me pressionar. Ainda repetia os vícios de estudo do ano anterior, mas me encontrava de longe melhor.
      Insatisfeita com o ensino e com os problemas administrativos, resolvi sair da minha inércia e meu conforto e mudei de faculdade. Dei de cara com um lugar novo, diferente e um tanto desafiador. Um lugar de pessoas mais fechadas, mas que corriam mais atrás. Um lugar também cheio de defeitos, mas onde encontrei uma maior base e vi mais caminhos a construir. Mas não se engane, apesar de diferente, não era este ambiente que se fazia melhor: Era eu.
       O segundo semestre do ano foi bem complicado, mas bem produtivo. Eu diria que o primeiro se deu cheio de atritos familiares, de comodismo, insatisfação e improdutividade.
       Eu me deparei com uma nova realidade e passei a sentir de verdade a vida acadêmica. Fui derrubada pelo meu próprio egoísmo e meu orgulho, machucando aqueles que amo e quase os perdendo. Caí em tempos difíceis, construídos por mim e pelas minhas escolhas, tanto as erradas como as certas. Comecei mal na nova faculdade, comecei mal com aqueles que amo e comecei mal comigo mesma. Assim, em baixa, vi o quanto me afastei das coisas que gosto e de mim mesma, vi quanta coisa estava errada na forma com qual eu me relacionava com as pessoas, vi o quanto fiquei cega tentando cuidar da minha vida, esquecendo que nela não estou apenas eu.
       Aprendi muito e me transformei em uma construção. Abaixei a guarda, me deixei mais transparente a quem me importa, fui deixando o orgulho e o meu egoísmo, fui notando melhor as pessoas e me propondo mais a fazer parte. Percebi melhor o quanto as pessoas são diferentes, o quanto as verdades podem variar e ainda serem certas, mas apenas de acordo o que se passa na mente de cada um, pois o mundo do outro não é o mesmo que temos. Percebi o quanto a auto-piedade me consumia e passei a agir mais, começando a deixar os meus medos de lado e me agarrando mais às minhas vontades e minha coragem. Comecei a ter minha mente mais atenta e aberta para o que acontece à minha volta e no mundo, o que me permitiu começar a me questionar mais e ver melhor os erros dos outros e levar o aprendizado deles para mim também.
        Acima de tudo, dou muito valor e agradeço à todos aqueles que estão à minha volta. Alguns com um papel mais presente, muito maior. Entre eles: Rayane e sua família, com todo seu carinho, zelo e acolhimento, estes são grandes amigos; Ariel, meu namorado, sempre ao meu lado, mesmo distante e diante de todas as nossas dificuldades, brigas e diferenças; e no fim de tudo, até minha família, que é uma parte com qual eu tenho inúmeros problemas, mas que através de muita tolerância passei a perceber melhor o quanto eu mesma tenho que mudar para melhorar um pouco nosso relacionamento e todo seu carinho e por mim, mesmo com as diferenças e meu gênio difícil.


Tenho boas impressões para este novo ano. Pode ser só esperança, mas depois de um ano tão cheio de altos e baixos como este, 2014 me parece uma boa pedida. Me parece um ano de mais desafios, claro, mas também de mais força, de aplicar o tanto que aprendi agora e talvez também, um ano mais leve, quem sabe.


Que venha 2014. Que venham novos desafios, mais alegrias, renovação e boas energias.

Feliz ano novo a todos.

sábado, 14 de dezembro de 2013

O calor de um ser

Acabou a palhaçada!
Chega disso.
Pare de gritar sua falsa felicidade aos quatro ventos e trate de preocupar em espalhá-la.

Vamos! Vamos! Não demore.

Bora lá, mostrar o melhor.
Bora lá, para mostrar que não adianta auto-piedade.

Tem que fazer valer, tem que fazer o melhor.
Como? Ah, essa pergunta é fácil de responder, difícil é a prática.

Traga-me seu amor, largue teu ódio.
Traga-me sua mente limpa, deixe seus preconceitos se transformarem.
Traga-me teu corpo cheio.
Cheio de vida, cheio de querer, cheio de fazer.

No final de tudo: Viva.
Com seus altos e baixos, mas com mais alívios que sofrimentos.
Até por quê, "Tristeza não tem fim, felicidade sim"*.
Na tristeza nos construímos, na felicidade, aproveitamos nossa construção.

Que nós aproveitemos, transformemos, vivamos e transmitamos.
Há sempre um novo hoje. Há sempre oportunidades.
Vamos enxergá-las, vamos aproveitá-las, vamos espalhá-las.

Há um novo ano chegando.
E um melhor você, cadê?


Autora: Stephanie Santana
* Trecho da música A Felicidade, por Tom Jobim e Vinícius de Moraes. (Alguém me corrija, se eu estiver errada :D)

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Sentimentos Velados

Ah, meu caro. Aqui estão dois possíveis caminhos.
Você ganhou um pilar para fortalecer um deles e enfraquecer o outro.
Você poderia criar em si, algo novo e muito bom! Quebrar estas tuas amarras tradicionalistas e crescer em  si um pensamento novo! Libertar-se do preconceito que tanto critica e praticar aquele velho conceito do amor, aquela velha virtude da sabedoria. Você pode não se tornar sábio, mas pode construir um degrau novo e ver que somos todos iguais, apenas de formas diferentes.

Por que estas antolhas? Está com medo?
As coisas não são como você bem gostaria. Cada caso é um caso. saia de seu degrau de "aprendi muito com a vida" e admita que ainda há muito o que aprender e não será com ironias e deixando o tempo passar que você conseguirá, meu caro.

É uma pena, mas se você quer tanto: Vá. Fique com suas palavras moralistas, mas cheias de rancor, de um passado que você não deixa passar. Fortaleça sua ponte de remorsos e deixe-se ruir ao longo do caminho. Envelheça a sua felicidade e a enfraqueça.

É o preço a se pagar quando se prefere viver no orgulho e na posse, maquiando conceitos para não ver que é você o responsável pelo seu futuro; não se permitindo ver que no mundo há e sempre houveram diferenças que vão muito além da sua compreensão.

E que o tempo venha.
E que a vida venha.
O primeiro não ensina, cria ilusões com nossos esquecimentos. A vida? Esta sim, é cruel e trata de nos trazer ao ponto inicial sempre que possível, para nos dar a oportunidade de recomeçar e sofrer de novo para que possamos aprender o que ela tanto quer.

Autora: Stephanie Santana

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Grandeza

Ei.
Pode parar.
Essa cara de bobo eu conheço bem e sei que de bobo mesmo nada tem.
Também não adianta mascarar-se.
Decidido assim, todos podem até pensar que você tem o mundo em seu controle. Mas eu estou aqui e já que sei que este controle é frágil.

Vem, vem cá.
Temos nossos medos e é juntos que os transformaremos.
Me abraça e se deixa vir. Eu já estou entregue a ti.

Ame.
Ria.
Imagine.
Encante.
Leve tudo ao alcance do infinito, pois lá está seu caminho.

Autora: Stephanie Santana